10.12.2019

 

Este sábado, dia 7 de dezembro, foi exibida na SIC uma Reportagem Especial que revelou um caso de polícia com mais de 100 anos que abalou a sociedade portuguesa em 1890. Passado todos estes anos, continua a levantar dúvidas.

É a história de Vicente Urbino de Freitas, um médico ilustre do Porto, acusado de tentar envenenar vários familiares e que acabou por ser condenado pela morte de um deles.

Terá o médico Urbino de Freitas envenenado a família?

 “O Crime da Rua das Flores" tal como ficou conhecido foi o primeiro crime forense em Portugal. Esta história foi contada pelo Coordenador do Curso de Ciências Laboratoriais Forenses da CESPU – Instituto Universitário de Ciências da Saúde, Prof. Doutor Ricardo Dinis, após uma exaustiva investigação que durou mais de dez anos.

A reportagem pode ser vista na íntegra em:

https://sicnoticias.pt/programas/reportagemespecial/2019-12-07-Crime-da-Rua-das-Flores

 

A 7 de novembro foi publicado o 2º trabalho sobre o Crime da Rua das Flores. Nesta edição o Prof. Doutor Ricardo Dinis recuperou e restaurou documentos únicos da história da medicina em Portugal e da Medicina Legal em particular, vários deles dispersos pelo mundo. O restauro foi particularmente complicado... A verdade é que este crime dita muito do que hoje conhecemos e convivemos. Só falta saber se o Vicente Urbino de Freitas é ou não culpado...

O documento pode ser consultado no link abaixo.

https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/20961790.2019.1682218?fbclid=IwAR2Fg3aTRXjHry5W5dQcvyPbtViuEQec52xkMyBHWomOTq44s8JozlP0D1A#.XcSWFOu1rjo.facebook

 

No último trabalho que sairá em 2020, e apenas dedicado à prova pericial, serão conhecidos os relatórios de psiquiatria, de autópsia, de toxicologia e química, documentos que ditaram a génese destas áreas em Portugal.

 

PARABÉNS PROF. DOUTOR RICARDO DINIS pelo excelente trabalho!

Desde o primeiro momento em que o Professor contou esta história de forma entusiasmante e apaixonada ao gabinete de comunicação da CESPU, todos os esforços se fizeram para que esta história e os resultados desta investigação fossem contados de forma grandiosa. À SIC, na pessoa da jornalista Catarina Folhadela o nosso obrigado pela excelente realização deste trabalho.

 

 

 


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